Pombos

Pontos, que, como pombos, vão e vêem enlouquecer-me
Vozes que ouço no dia a dia, ecoam e me perseguem
Impedindo-me de ouvir o meu próprio eu
E de certo modo, matando-me lentamente
Até a própria lua, que dantes me acompanhava
Deixou-me só, em uma noite onde as trevas dominam
Trevas que procuram tragar-me, retirar minha única alegria
A última gota de consciência que me impede de passar
Passar a barreira da loucura, à qual estou frente-a-frente
E, depois de todas as reflexões que minh’alma refletiu
Posso apenas concluir; "Deus tenha piedade de mim!"
Diego Veríssimo

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